quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O Mundo Gira


O mundo gira, nem tudo se pode, poucos não podem e o mundo se sacode.

O mundo gira poucos tudo pode muitos não podem, o mundo se explode!

O mundo gira, as cadelas dão cria, uma nova manhã se inicia e o mundo, alegria.

O mundo gira, o tempo passa e a própria terra a historia enterra.

O mundo gira manhã bonita de alegria, tarde de susto então, tudo desarmonia, já é noite e a tempestade não se acalma.

O mundo ainda gira, um cria, outro se estrupia.

Os pássaros voam, os chimpanzés caçam piolhos, homens sonham menor e eu de olho.

Eu queria voar, dar vôos rasantes e nas águas me banhar, ver tudo de longe não me responsabilizar e viver sem precisar andar.

Como eu queria ter asas, voar às alturas das fadas e com varinhas tudo mudar.

Mas sou de carne e osso, as noites mal dormidas me doem o pescoço, às vezes sufoco, mas há alegrias e coroas de justiça.

E não se esqueça que o mundo ainda gira e mesmo no desconforto da vida os gatos sossegados lambem a barriga.

O mundo gira, a luz apaga para alguns e para outros ao ver a claridade abre a boca em berros.

Útero materno, acima do colo de minha mãe, sem frio e tão ligado ao meu amor materno, era maravilhoso até respirar fazíamos juntos, era lindo e confortável e protegido eu sempre estava, mas quando sai chorei.

Vida bandida, momentos de nostalgia e euforia, corações partidos, muitas vezes sofrida, mas sempre com um bom toque de alegria, conforto às vezes eu tinha, mesmo assim, quando estive de frente para a morte chorei.

Vida do além, quem/qual será o a quem? Portais de vagina e túneis sem luz, quem me receberá no além? Não se sabe a quem, mas uma coisa peço, que seja confortável também.

Alguns se foram, outros também, muitos esquecidos poucos lembrados, serei eu lembrado também?

E o hospedeiro da vida e terreiro da morte nunca para, o mundo não para de girar!

nEle que somos!

R.Boy


sábado, 12 de dezembro de 2009

Martin Luther King


nEle que somos!
R.Boy

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

RECORD EM APOIO AO ABORTO


A denominação que mais cresce no Brasil, cujo alvo são fiéis desesperados por motivos familiares dos quais não irei entrar em detalhes. Fiéis motivados pelo desespero e incentivado por uma fé irracional (não estou generalizando, porque sei que muitos destes fiéis tem mesmo vida com Deus), investem todo seu dinheiro de anos de economias, ou até mesmo vendem coisas dentro de casa para participar de campanhas.

Uma vez, quando eu morava em Contagem-MG, estava indo para o Shopping Diamond em BH-MG, no caminho passando em frente a uma mega igreja da denominação que deveria ter no mínimo 7 mil lugares. Eu curioso, nunca havia entrado em uma igreja dessa determinada denominação, resolvemos então, entrar devido a nossa grande curiosidade. La dentre, ouvindo o “pastor/bispo/semideus” falando sobre entrega. Aproximadamente 1500 pessoas estavam presentes, ouvindo a mensagem. Num determinado ponto, de uma forma mecânica/ensaiada ele dizia sobre as tribos de Israel que segundo a mensagem Sadraque, Mesaque e Abidenego eram umas das três (parece que ninguém ali percebeu a ignorância do pregador). No fim de uma horrível mensagem ele conclui dizendo que a forma de provarmos Deus na fé é entregando a nossa oferta – em dinheiro – a Ele. E dizia sobre a tal campanha “Fogueira Santa na Fé de Gideão” que teria início no próximo mês (era mês de outubro, e a campanha teria início no mês de novembro) e o tal “pastor/bispo/semideus” começa o apelo contando sobre certo irmão na fé que teria participado das campanhas anteriores e que hoje ele era dono de uma empresa, e ainda que para a campanha deste ano ele deixou seu carro novo no valor de R$700.000,00. A linda historia de “vitória na fé” é apenas a introdução para que ele (“pastor/bispo/semideus”) desse início ao leilão perguntando: “quem tem 1 milhão de reais para participar da campanha; quem tem 900 mil; quem tem 800 mil...” e assim sucessivamente até chegar aos 10 mil que foi quando a fila se tornou muito grande. E ainda dizia aos fiéis que se eles não tivessem dinheiro para participar da campanha, era pra vender algo de casa, mas que era para participar.

Achei aquilo um absurdo. Alguns fiéis percebendo meu protesto me disseram que “o dinheiro seria usado para construir mais templos para ganhar mais almas para Jesus”. Me lembrei de Romanos 12.1-2 em que o Apostolo Paulo fala sobre o verdadeiro sacrifício o “rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso como em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus que é o vosso culto racional...”

Hoje vendo um vídeo no youtube.com sobre o apoio da emissora de televisão Record do Bispo (P)Edir Macedo ao aborto. Tendo como argumento tudo o que foi conquistado pela mulher e sendo o aborto mais uma conquista, dizendo que “a mulher tem direito de decidir o que fazer com o próprio corpo”. Eu fico pensando, e concordo que toda mulher tem direito de fazer o que quer com o próprio corpo, ou com a própria vida, mas isso não dá o direito de tirar a vida de outro. Cada um tem direito sobre sua própria vida, e não a de outros, neste caso, mesmo que seja a vida do próprio filho.

Alguns têm “brigado” em favor do aborta, argumentando que enquanto o bebê está sendo forma, ele ainda não é considerado uma vida, só é considerado uma vida a partir do momento em que o feto sai da barriga da mãe. Penso se isso não é colocar o prazer e realização acima da vida. Se pensarmos que o feto em sua formação é apenas um “aglomerado” de células, então é fácil concordar com o aborto. Mas se pensarmos que é uma vida sendo formada – que para mim é um milagre de Deus – então entenderemos que todos para que um dia venha a tomar suas próprias decisões passam pelo útero, lugar escolhido por Deus para o maior dos milagres.

Somos egoístas, tentamos reivindicar os nossos direitos sem pensar nos direitos dos outros.

Não quero falar muito para não ter um texto muito longo, mas ainda tenho que deixar aqui o meu PROTESTO: FICO ESCANDALIZADO COM A ATITUDE DA EMISSORA CUJO DONO É O BISPO EDIR MACEDO, LÍDER DA IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS QUE DIZ TER UMA FÉ CRISTÃ E DEPENDER DE DEUS, SENDO DEUS O AUTOR DA VIDA E SENDO O ÚNICO APTO A DAR A VIDA E A TIRAR A VIDA.

É UM ABSURDO PENSAR QUE O APOIO AO ABORTO ESTÁ SENDO FEITO COM O DINHEIRO DOS FIÉIS, QUE CREIO EU QUE, MUITOS DISCORDAM DO POSICIONAMENTO DO BISPO. E OS QUE O APOIAM É PORQUE JÁ PASSARAM PELA LAVAGEM CEREBRAL DO “reino de deus”.

NÃO CONCORDO COM O CRIME QUE O BISTO ESTÁ APOIANDO! SE NÃO ENTENDE O VALOR DE UMA VIDA E OS PLANOS DE DEUS PARA ELA, NÃO TEM AUTORIDADE ALGUMA PARA FALAR DE DEUS E SEU AMOR.

nEle que somos!

R.Boy

terça-feira, 24 de novembro de 2009

APATIA


De acordo com o dicionário Aurélio, apatia significa “estado de insensibilidade, impassibilidade, indiferença; falta de energia; indolência”

Estamos vivendo um tempo de tanta informação e tantos acontecimentos que as coisas horríveis estão se tornando normais. Um tempo em que se defende varias verdades nem uma delas consideradas absolutas. Vivemos em um mundo onde o tempo todo somos levados a viver a emoção do momento. Viver no impulso. Viver o prazer do agora, onde o mais importante é o próprio umbigo e o próprio querer. Tudo que fazemos tem que ser prazeroso e divertido. Como conseqüência, temos uma geração totalmente emotiva, onde a emoção do momento é que vai ditar o que vamos fazer. Porem, o que fazemos agora pode ser totalmente diferente do que vamos estar a fim de fazer amanha. O que acreditamos hoje, talvez não seja o que vamos acreditar amanha. Como conseqüência, temos vivido no meio da apatia. Nada choca. Nada vale apena lutar porque tem um preço a se pagar. Exige de nós muito mais do que criticas e uma emoção forte. Exige compromisso com causas, com pessoas, com a verdade. Exige da gente a falta de conforto e ate mesmo a vida.

Certamente temos reconhecido a apatia. Isto se torna obvio em nossas rodinhas, onde conversamos sobre o assunto. Mas sabe de uma coisa? A nossa conversa sobre o horror da apatia e sobre as conseqüências do mesmo se tornou algo apático também; onde muito falamos, criticamos e ate mesmo damos respostas na ponta da língua para o problema. Porem não agimos. O que não percebemos é que enquanto ficarmos só na conversa e critica também estamos sendo apáticos. A luta contra a apatia não é esperar o momento onde vamos sentir vontade de fazer algo, ou o momento em que vamos sentir uma forte emoção em relação alguma causa de injustiça. A melhor forma de acabarmos com a apatia é muito simples. A resposta esta na escolha. Podemos escolher a necessidade do próximo ao invés do nosso prazer. Podemos escolher agir de forma justa. Podemos escolher valorizar uma pessoa que o mundo desvaloriza. Ou lutar por uma causa que se parece perdida nos olhos da sociedade. Podemos escolher nos mover quando todo mundo escolhe ficar parado. Podemos escolher fazer parte da historia em vez de deixar que a história aconteça sem nossa participação. Podemos escolher ser a resposta. Podemos escolher amar.

Na medida em que escolhemos vamos começar a sentir, a nos animar e empolgar. O mais importante está na escolha. Não espere a resposta vim de outra pessoa. SEJA A RESPOSTA. Tem uma frase de Gandhi que nos da o segredo para combater a apatia: “BE THE CHANGE YOU WANT TO SEE”. “SEJA A MUDANÇA QUE VC QUER VER”. “Vamu” la minha gente! A apatia tem cura sim!!! Escolha fazer a diferença. Escolha SER a mudança!! Escolha perder a vida para ganha-la.

Rachel Stier

Rachel Stier faz parte de JOCUM-Contagem em Minas Gerais.

sábado, 21 de novembro de 2009

Divina inspiração


Sabe aquela música que ao ouvir, é como se você aproveitasse cada segunda daquele momento, que mexe com a nossa emoção, e nos faz sentir mais leves? Pense em um prato que você já provou e que te fez sentir como uma criança e trouxe a sua mente pensamentos e lembranças da infância, de forma alegre e feliz. Sabe aquela poesia que consegue descrever o que o ser humano é por dentro, consegue desenhar emoções e sentimentos, fazendo com que emoções e sentimentos se tornem fáceis de entender? E aquele livro que descreve a complexidade do mundo de uma forma tão simples, inteligente, e agradável ao leitor? Já viu alguma pintura que te fez ficar espantado com tanta inspiração, que é como se o pintor soubesse de algo que ninguém mais sabe, e o colocasse em uma tela?
Lenine disse algo muito interessante em uma entrevista no programa do JÔ, ele disse: “
tudo o que a gente faz, é algo que a gente viu que nos impressionou”.
Concordo com ele, mas penso que ainda há uma raridade de pessoas que não se encaixam nesta frase.
Há bons escritores, bons músicos, bons poetas, bons pintores, e muitos mais outros bons em muitas outras coisas. Mas, que são inspirados por algo existente. Por exemplo: a pessoa escreve um ótimo texto após ter lido algo que a inspirou. Ou escreve uma boa música após ter ouvido algo que a tenha inspirado.
Essa é o pensamento de Lenine, que você reproduz aquilo que te impressiona. Sua criação ou reprodução é totalmente limitada a um modelo.
Isso se aplica até ao nosso modo se vestir, ao nosso estilo (no significado geral da palavra). Isso guia nossas atitudes. Por exemplo: passei a andar de skate ao ver outra pessoas andando e fazendo coisas impressionantes. Outro ex: na época que saiu o programa norte americano chamado ”Jackass”, que impressionava os adolescentes, poucos desses adolescentes não tentaram reproduzir tal idiotice.
Volto a repetir a frase do Lenine, “
tudo o que a gente faz, é algo que a gente viu que nos impressionou”.
Talvez a maioria seja fruto do impressionante.
Até o “Programa do Jô” é uma reprodução brasileira do programa “Late Show” do David Letterman que, por sua vez, é cópia do “Tonight Show” de Johnny Carson, o grande criador do que se chama hoje de Talk Show.
E também o divertido “Improvável” reproduzido no Brasil pelo “Os Barbichas” é uma reprodução do “
Who´s Line is it Anyway” programa do canal Sony. Atenção, não estou dizendo que eles sejam cópias, digo que reproduzem algo que eles viram e que acharam impressionante.
Agora, pensemos: Alguém criou isso (programas citados acima), pode ter sido criado sob uma influencia ou o que é mais impressionante, que é criar algo vindo de pura inspiração. Isso é que chamo de raridade, porque a maioria de nós criamos em cima de algo que já foi criado, mas há uma raridade de pessoas que conseguem criar inspiradas por algo que não existe. Einstein foi um deles, o gênio trouxe teorias que jamais foram pensadas antes, e por isso foi chamado de louco no início. Ele dizia que pensava 99 vezes e não descobria nada, mas que quando parava de pensar, era revelada a verdade a ele. Ele foi um “criador” que trouxe à existência aquilo que ainda não existia, pelo menos não ainda na mente humana.
Penso que todos estes que trazem algo à existência têm uma inspiração divina para isso. As obras, as quais citei no inicio do texto, que te dá tais emoções, emoção que se assimila com a de estar diante do mar, por exemplo; com certeza, tais obras são, inspirações divina. Pessoas que marcaram história como Ghandi, Madre Teresa, Mandela, Einstein, Martin L. King, e muitos outros, eram com certeza pessoas que tinha relacionamento com Deus, portanto eram movidas por divina inspiração.
Concluo que todos têm a capacidade de criar, mas o destaque é para àqueles que criam com Deus.
Deus sempre está por trás de toda grande obra.

nEle que somos!

R.Boy

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Te casarás Comigo?


No primeiro século, quando um jovem judeu alcançava a idade de se casar, sua família escolhia uma esposa apropriada para ele. O jovem e seu pai deveriam se encontrar com a moça e seu pai para negociar o “preço da noiva”, o custo figurativo de repor uma filha. O preço normalmente era muito alto.

Com as negociações cumpridas, o costume era que o pai do jovem devia encher um copo de vinho e o dar para seu filho. Seu filho, então, olharia a moça, levantaria o copo, o estenderia para ela, e diria: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue, que eu ofereço a ti”. Em outras palavras: “Eu te amo, e te darei a minha vida. Te casarás comigo?”.

A moça tinha uma escolha. Ela poderia tomar o copo e devolver para ele e dizer não. Ou ela poderia responder sem dizer palavra nenhuma — somente bebendo o vinho, essa seria sua maneira de dizer: “Eu aceito sua oferta, e em resposta eu te dou a minha vida”.

Na noite da última ceia, Jesus e Seus discípulos se sentavam juntos, celebrando a Páscoa. Os discípulos conheciam muito bem a liturgia; eles tinham celebrados a Páscoa durante suas vidas inteiras. Quando chegava o momento de beber o terceiro copo de vinho, chamado “o copo de redenção”, Jesus levantou o copo, como os discípulos esperavam, e também esperavam Jesus oferecer as graças tradicionais da Páscoa, que até hoje judeus usam e recitam: “Bendito Tu és, Senhor nosso Deus, Rei do universo, por nos dar o fruto da vinha”.

Jesus ofereceu o copo para eles, mas disse algo que ninguém esperava: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue, que Eu te ofereço.”

Esta declaração tem muitos significados, mas um deles, na linguagem comum, era, “Eu te amo, e a única ilustração que posso usar para descrever o poder do Meu amor para vocês é o amor puro de um noivo para sua noiva.”

É difícil saber o que aqueles discípulos pensavam aquela noite. Talvez alguns tivessem rido um pouco daquela simbologia de Jesus fazendo para eles um pedido de casamento, que provavelmente estaria completamente fora de hora e lugar, visto que eles estavam festejando a Páscoa. Contudo, talvez entendessem a disposição de Jesus de morrer, ser enterrado, e ressuscitado para dizer, “Eu te amo, e como Meu Pai prometeu aos teus pais, Eu vou fazer qualquer coisa para mostrar Meu amor para vocês.”

Quando cristãos celebram a Santa Ceia, devemos lembrar a oferta de Jesus. Ainda hoje Ele diz: “Te amo”. Ainda diz: “Te ofereço a minha vida. Tu serás a Minha noiva?”.

Quando tomamos o cálice, é um momento solene, pois nesse momento cada um de nós olha ao Pai Celestial e diz: “Sim, aceito Teu amor, e em resposta eu Te dou a minha vida”.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Os Xerifes do Reino de Deus


Ir dormir mais cedo e sem sono, para quem não está muito a fim de pensar é um tanto complicado. Às vezes, você pensa em tantas besteiras, outras, se prende à algo realmente relevante e importante.

Esse momento pode ser um tempo produtivo e cansativo, ou cansativo e improdutivo.

Numa certa noite, fui dormir mais cedo, dei uma lida em certo capítulo da Bíblia, fiz uma boa oração, apaguei a luz e me deitei. E lá estava eu à mercê de pensamentos. Nesta noite, várias coisas passaram pela minha mente, algumas me incomodaram, outras foram realmente importantes. Naquele momento eu estava aberto para entender certas coisas. Foi quando, no meio de uma tempestade de ideias me veio um texto bíblico, o que fala sobre os fundamentos, e pensando sobre o assunto entendi que os humildes edificam suas casas sobre a rocha, e os que edificam suas casas sobre a areia são religiosos, e o restante não edifica nada. Sim! Vamos primeiro entender, ou tentar entender o religioso. Você leitor, alguma vez já viu algo errado em certo irmão em Cristo, e tentou conversar, de forma que tivesse que mostrar seu erro? No caso do religioso, ele sempre tenta se safar, ou arruma uma boa desculpa para tal ato, ou ainda em caso de insistência ele só não solta um palavrão direcionado a você porque a religiosidade não o permitiria tal ato. Mas o humilde, sempre ouve, por mais que você seja áspero, bruto, e etc. Esse aprende aceita ser corrigido, tem um coração ensinável, não vê ninguém maior ou menor que ele, não aceita repreensão somente do pastor, ou líder. Esse cresce e é firmado em Cristo que é a rocha sobre a qual toda casa deve ser edificada. Já, o religioso, tem sua casa edificada sobre a areia, vive a mercê de tempestades, o que a qualquer momento pode ir ele e a casa por água a baixo. E quando repreendemos tal pessoa com tal postura, é como se estivemos chamando para brigar, afinal, ele tem 30 anos, e eu ou você apenas 5 ou 10.

Ele fecha seus olhos para não ver seu próprio erro, porque se não, teria que abandonar tudo o que havia construído até aquele momento, para começar construir algo verdadeiro e eterno, mas se ele fizer isso, estaria se igualando a aquele que nunca construiu nada na vida, e isso para um religioso, seria o fim.

Imagina uma pessoa com 30 anos dentro de uma igreja, se igualando a aquele que nunca pisou em nenhum, ou nunca participou de uma reunião. É algo inconcebível para tal pessoa.

São eles considerados os "xerifes" do Reino de Deus, os que apontam o pecado, e que nunca, jamais, pecam. Tais pessoas, jamais aceitam mudanças dentro da congregação em que estão inseridas.

E existem religiosos tanto tradicionais como renovados, pentecostais, neo-pentecostais. O fato é que este jamais aceita o crescimento foi proposto por Deus para igreja de Cristo, e o atrasa.

nEle que somos!

R.Boy

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Com qual dos grupos você se identifica?


No início era somente a multidão. Em Seu batismo, a multidão vê o Espírito Santo descendo do céu e ouve a voz de Deus, que dizia o quanto Ele era especial, mas não O segue. E os futuros discípulos a um chamado, sem ver milagre algum e nada de sobrenatural nEle, decidem segui-LO.

No sermão do monte enquanto a multidão estava longe, os discípulos aos Seus pés, tomavam assento e O ouvia e aprendia. Quando Ele termina, tanto discípulos como a multidão estavam maravilhados.

A multidão era servida por Ele enquanto os discípulos O serviam. O convite dEle foi feito para todos, tanto para multidão como para os discípulos, mas somente os discípulos aceitaram.

Na cura dos endemoninhados somente os discípulos O compreenderam enquanto a multidão O mandou embora. Enquanto os discípulos ficavam maravilhados, a multidão ficava irada não atentando para a liberdade dos que eram endemoninhados, mas para a perda dos porcos.

Ele não fazia acepção de pessoas, comia tanto com os discípulos como com a multidão.

Quando Ele disse que a filha falecida do “chefe” apenas dormia, a multidão enchia-se de risos e gargalhadas, enquanto os discípulos, silenciosos, apenas acreditavam.

Havia coisas das quais Ele pedia à multidão curada que ninguém mais ficasse sabendo, mas esta espalhava para todos, não entendendo a intimidade que estava sendo proposta. Ele se compadecia tanto da multidão como dos discípulos. A multidão adorava ser servida por Ele, enquanto os discípulos recebiam cargos.

Os discípulos O seguem sem hesitar, mas a multidão, preocupada com tantas outras coisas, primeiro queria resolver algo para então depois O seguir.

A multidão correndo de um lado para o outro procurava por vida, enquanto os discípulos perdiam suas vidas por Ele.

O SEU julgo é suave e tanto a multidão como os discípulos poderiam segui-lo.

Ali, estava Ele, maior que o templo, mais poderoso que a religião, e com maior autoridade que qualquer lei, ainda assim, era Ele humilde, manso e respeitoso para com todos.

E por parábolas Ele ensinava, mas nem multidão, nem discípulos entendiam o que Ele queria dizer, mas somente os discípulos pediam explicações.

A multidão satisfeita (sem enfermidade, sem fome, sem demônios) voltava para suas casas, mas os discípulos mantinham-se atentos as Suas sábias palavras.

Somente os discípulos conheciam bem seu Mestre. Havia coisas que somente para os discípulos Ele as revelava, porque eram intimas. Para a multidão era Ele o “deus de milagres”, mas somente os discípulos sabiam sobre sua divina humanidade.

Seus discípulos andavam apenas com a roupa do corpo, mas a multidão não abria mão de suas riquezas para segui-LO. E em Sua entrada em Jerusalém, a multidão alvoroçada clamava: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!”.

Os discípulos ficam surpresos no momento da ceia, pois um momento tão importante deste era feito somente para os que Ele considerava íntimo. Após a ceia, mesmo tendo eles passado tantas coisas juntos, ainda assim os discípulos pisam na bola com Ele, O abandonam em oração, no momento em que Ele mais precisava, afinal, estava Ele para ser entregue a morte; ainda havia fragmentos de multidão em Seus discípulos.

A mesma multidão que O louvou na entrada em Jerusalém, agora pede que Ele seja crucificado e que em Seu lugar fosse libertado o maior dos criminosos. Após Sua ressurreição, Ele aparece aos Seus discípulos, e lhes faz um pedido: ”IDE E FAZEI DISCÍPULOS DE TODAS AS NAÇÕES”. Enquanto que para a multidão Ele estava morto, e a ultima imagem que tinham era dEle preso no madeiro.

NEle que somos!
R.Boy

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Um mundo feito de aço


Vendo algumas fotografias e frases que seguiam junto delas, li uma algo muito interessante:

"Para mim as metalúrgicas são deuses poderosos, que comandam a sinistra produção de metal que domina o mundo. Nelas, tudo é violento, desproporcional, trágico. O metalúrgico sabe que trabalha na fronteira da morte, entre rios de metal escaldante e frente às caldeiras do inferno. Ele entende que o mundo é controlado pelo aço."

Sebastião Salgado

Acredito que, como o autor da frase, aprendi a ver o mundo formando-se assim, através de muros feitos de aço e concreto. E esses muros se arraigaram no coração do homem.
Se o amor de muitos esfriaria, essa é a geração em que isso ocorre com maior plenitude, sente-se isso, respira-se isso, nos jornais, ruas, nas casas.
Metais... Interessante o valor que atribuímos a eles...
No livro "A Utopia” (literalmente o não-lugar de nenhum lugar), o humanista e jurista inglês Tomás Morus (1478-1535), descreve o valor dos metais preciosos. Na sociedade projetada em seu livro o ouro serve para construir as coisas mais vis existentes, as pedras preciosas enfeitam as crianças, que logo querem entregá-las a outras crianças por terem se tornados adultos. A Bíblia mostra o céu com ruas de ouro e o mar feito todinho de cristal. Lá não importa o quanto você tem e sim quem você foi e em que creu.
Metais, um mundo feito de metais que sustentam a ganância, a maldade, por eles o mundo gira e o mundo de alguns para de girar por causa deles.
Dinheiro... Papel que compra metal, que tem sustentado uma fé morta, desertora e falsa. Uma fé que busca bens, que de nada valem quando se observa da perspectiva do amor. Uma fé que olha para o Salvador como um banqueiro e que se vê como "filho do rei" quando é a vida aborratada de "bençãos" está em jogo, e que esquece que o primogênito entre todos, o Cristo, se fez o mais sofredor e pobre entre todos os homens, homem de dores que soube sim o que era padecer. Que fé é essa que enche templos, que ridiculariza o cristianismo da cruz, do abrir mão, do dar em lugar de receber, do estender a mão, do servir, do amar? Fé que não sabe amar, apenas visa lucros.
Abro mão dessa fé que usa os outros para seus próprios interesses, tentam barganhar com Deus, usando as próprias escrituras para isso (embora isso não seja novidade porque Jesus Cristo foi tentado no deserto da mesma forma). Conhecem a verdade e distorcem-na. Creio que a estes restará a frase - "Não sei donde vós sois; apartai-vos de mim".
Abro mão dessa fé medíocre que encobre quem Deus de fato é, e o que Ele fez por nós.
Em nome da minha FÉ digo:
Deus é amor.
Veio nos salvar.
Salvação, preço pago sem nenhum metal, mas com um liquido precioso - SANGUE.
Preço que eu nunca poderia pagar, nem sei o quanto vale... ou sei , para mim vale a minha vida e a de muitos outros a quem eu possa mostrar o que realmente importa, algo de importante pelo que se possa viver e também morrer - Deus.
E o legado mais precioso que ele deixou conosco -IR, falar dEle. Só.
Talvez assim eu e muitos outros que pensam como eu, possam esquentar um pouco o amor dessa geração.
Fazer com que corações de aço se transformem em corações vivos, cheios de FÉ, esperança e novamente amor, sendo o maior destes o AMOR.

Amanda Oliveira

The LORD lives!

The LORD lives!
Praise be to my Rock!
Exalted be God my Savior!

Psalm 18:46

domingo, 16 de agosto de 2009

SEXTA FEIRA 15 DE AGOSTO DE 1969, FAZENDA 600 ACRES EM BETHEL, NEW YORK.


Sai um anuncio sob o nome de Challenge International, Ltd., no New York Times e no Wall Street Journal ("Jovens com capital ilimitado buscam oportunidades de investimento legítimas e interessantes e propostas de negócios") pelos amigos Roberts e Rosenman. Lang e Kornfeld atraídos pelo anuncio respondem. Os quatro jovens decidem se reunir, sem saber que de suas reuniões surgiria o Woodstock o maior festival de música já registrado de todos os tempos.

Mesmo sabendo que seria um investimento arriscado decidem ir em frente com o projeto visando retorno financeiro.

Os ingressos vendidos a mais o menos 75 dólares (que valeria nos dias de hoje) eram encontrados em lojas de disco em New York e até por correios. Venderam 186.000 ingressos antecipado, com este número estimavam um público de aproximadamente 200.000 pessoas. Mas o festival surpreendeu seus organizadores atraindo um público de mais de 500.000 pessoas, por se tornar após o inicio um festival livre (de graça).

O festival foi o marco do movimento hippie que lutava por “Paz e Amor”. A frase conhecida no Brasil como “Paz e Amor” foi criada há meio século em um protesto na cidade de Londres o que no inglês era chamado de “Ban the Bomb” (proibida a bomba) que foi utilizada por um Homem chamado Gerald Holtom, que acreditava que se tivessem um símbolo o alvo do protesto seria alcançado com mais facilidade. No inicio pensaram em utilizar um símbolo cristão (como uma cruz), mas acabou decidindo usar as letras do alfabeto de sinalização por bandeiras, sobrepondo à letra N (de Nuclear) e D (de Disarmament) e colocando um círculo em volta simbolizando o planeta.

O movimento hippie que era parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 60. O movimento abraçou aspectos de religiões como o budismo e o hinduísmo e também religiões da cultura nativa norte-americana. Os hippies levavam um estilo de vida em comunhão com a natureza. Adotaram um modo de vida comunitário, tendendo a uma espécie de socialismo-anarquista, era contra o nacionalismo, Guerra do Vietnã e todas as guerras.

Na sexta feira do dia 15 de agosto de 1969, na fazenda de 600 acres em Bethel, New York, o projeto dos quatros jovens se torna em um festival de música, o Woodstock Festival, onde se reunia mais de meio milhão de pessoas - o que acho mais incrível - e apenas duas fatalidades aconteceram, como: um caso de morte por overdose, e outra morte por atropelamento de trator.

Pensando sobre os dias de hoje, onde talvez seja impossível reunir tantas pessoas em 3 dias. Primeiro porque o movimento hippie lutava por algo, e tinha tantas pessoas porque acreditavam no “Paz e Amor”, viviam como forma de protesto, tinham ideais (dentre eles muitos eram falheis, mas tinham). Hoje, quais os ideais que temos? Pelo o quê lutamos? Pelo o quê nos preocupamos? Etc. Perguntas como estas são respostas do “por quê?” que, não fazemos coisas como faziam antigamente, como não marcamos nosso tempo. Não lutamos por nada, pensamos ter tudo até que o nada nos afete de forma pessoal. Olhamos coisas que deveriam nos revoltar (digo no bom sentido), mas vemos como algo normal. Não achamos que coisas como a fome no mundo, a “desigualdade de direitos”, a criminalidade, violência, o fato de a sociedade valorizar mais o capital que a própria vida a quem o capital serve, e etc. Não achamos que coisas como essas merecem a dedicação de nossas vidas para mudar. A verdade pela qual lutávamos antes, hoje se tornou relativa, cada um cria a sua própria verdade. O que merecia nossa atenção, hoje já não merece mais, muito pelo contrario, eu é que mereço toda atenção. O consumismo fez a nossa luta mudar, ontem lutávamos por sociedades, hoje lutamos pelo individuo chamado EU mesmo (QUE LUTA PEQUENA ESSA!), lutávamos por necessidades sociais, hoje lutamos por necessidades que o consumismo nos faz crer que temos isso faz com que toda a nossa atenção seja exclusivamente para nós. Uma pessoa independente de classe social ou cultura tem o poder de mudar uma sociedade se abster-se do egoísmo. Se deixar de ser um “ego-pensante” para ser um “UNO-pensante” como dizia Einstein.

Às vezes somos parte de um fila de bonecos industrializados e comercializados. Industrializados porque somos em série, mas com o mesmo propósito. E comercializados porque vendemos quem somos para tentar se tornar quem devemos ser segundo os ditames social. Não estudamos para ser o que queríamos, mas para termos emprego, e vivermos rotinas estressantes o que faz perder o pouco de original que há em nós. Somos como prostitutas nos vendemos à sociedade.

Não estou dizendo que o movimento hippie foi exato, o que estou dizendo é que eles lutavam por algo.

Parabéns aos que lutavam por um mundo melhor. Parabéns para os que pensavam e faziam. Parabéns aos movimentos de contracultura que marcaram época. Parabéns pelos 50 anos de “Paz e Amor” e 40 anos de Woodstock.

nEle que somos!

R.Boy