sábado, 21 de novembro de 2009

Divina inspiração


Sabe aquela música que ao ouvir, é como se você aproveitasse cada segunda daquele momento, que mexe com a nossa emoção, e nos faz sentir mais leves? Pense em um prato que você já provou e que te fez sentir como uma criança e trouxe a sua mente pensamentos e lembranças da infância, de forma alegre e feliz. Sabe aquela poesia que consegue descrever o que o ser humano é por dentro, consegue desenhar emoções e sentimentos, fazendo com que emoções e sentimentos se tornem fáceis de entender? E aquele livro que descreve a complexidade do mundo de uma forma tão simples, inteligente, e agradável ao leitor? Já viu alguma pintura que te fez ficar espantado com tanta inspiração, que é como se o pintor soubesse de algo que ninguém mais sabe, e o colocasse em uma tela?
Lenine disse algo muito interessante em uma entrevista no programa do JÔ, ele disse: “
tudo o que a gente faz, é algo que a gente viu que nos impressionou”.
Concordo com ele, mas penso que ainda há uma raridade de pessoas que não se encaixam nesta frase.
Há bons escritores, bons músicos, bons poetas, bons pintores, e muitos mais outros bons em muitas outras coisas. Mas, que são inspirados por algo existente. Por exemplo: a pessoa escreve um ótimo texto após ter lido algo que a inspirou. Ou escreve uma boa música após ter ouvido algo que a tenha inspirado.
Essa é o pensamento de Lenine, que você reproduz aquilo que te impressiona. Sua criação ou reprodução é totalmente limitada a um modelo.
Isso se aplica até ao nosso modo se vestir, ao nosso estilo (no significado geral da palavra). Isso guia nossas atitudes. Por exemplo: passei a andar de skate ao ver outra pessoas andando e fazendo coisas impressionantes. Outro ex: na época que saiu o programa norte americano chamado ”Jackass”, que impressionava os adolescentes, poucos desses adolescentes não tentaram reproduzir tal idiotice.
Volto a repetir a frase do Lenine, “
tudo o que a gente faz, é algo que a gente viu que nos impressionou”.
Talvez a maioria seja fruto do impressionante.
Até o “Programa do Jô” é uma reprodução brasileira do programa “Late Show” do David Letterman que, por sua vez, é cópia do “Tonight Show” de Johnny Carson, o grande criador do que se chama hoje de Talk Show.
E também o divertido “Improvável” reproduzido no Brasil pelo “Os Barbichas” é uma reprodução do “
Who´s Line is it Anyway” programa do canal Sony. Atenção, não estou dizendo que eles sejam cópias, digo que reproduzem algo que eles viram e que acharam impressionante.
Agora, pensemos: Alguém criou isso (programas citados acima), pode ter sido criado sob uma influencia ou o que é mais impressionante, que é criar algo vindo de pura inspiração. Isso é que chamo de raridade, porque a maioria de nós criamos em cima de algo que já foi criado, mas há uma raridade de pessoas que conseguem criar inspiradas por algo que não existe. Einstein foi um deles, o gênio trouxe teorias que jamais foram pensadas antes, e por isso foi chamado de louco no início. Ele dizia que pensava 99 vezes e não descobria nada, mas que quando parava de pensar, era revelada a verdade a ele. Ele foi um “criador” que trouxe à existência aquilo que ainda não existia, pelo menos não ainda na mente humana.
Penso que todos estes que trazem algo à existência têm uma inspiração divina para isso. As obras, as quais citei no inicio do texto, que te dá tais emoções, emoção que se assimila com a de estar diante do mar, por exemplo; com certeza, tais obras são, inspirações divina. Pessoas que marcaram história como Ghandi, Madre Teresa, Mandela, Einstein, Martin L. King, e muitos outros, eram com certeza pessoas que tinha relacionamento com Deus, portanto eram movidas por divina inspiração.
Concluo que todos têm a capacidade de criar, mas o destaque é para àqueles que criam com Deus.
Deus sempre está por trás de toda grande obra.

nEle que somos!

R.Boy

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