terça-feira, 17 de novembro de 2009

Os Xerifes do Reino de Deus


Ir dormir mais cedo e sem sono, para quem não está muito a fim de pensar é um tanto complicado. Às vezes, você pensa em tantas besteiras, outras, se prende à algo realmente relevante e importante.

Esse momento pode ser um tempo produtivo e cansativo, ou cansativo e improdutivo.

Numa certa noite, fui dormir mais cedo, dei uma lida em certo capítulo da Bíblia, fiz uma boa oração, apaguei a luz e me deitei. E lá estava eu à mercê de pensamentos. Nesta noite, várias coisas passaram pela minha mente, algumas me incomodaram, outras foram realmente importantes. Naquele momento eu estava aberto para entender certas coisas. Foi quando, no meio de uma tempestade de ideias me veio um texto bíblico, o que fala sobre os fundamentos, e pensando sobre o assunto entendi que os humildes edificam suas casas sobre a rocha, e os que edificam suas casas sobre a areia são religiosos, e o restante não edifica nada. Sim! Vamos primeiro entender, ou tentar entender o religioso. Você leitor, alguma vez já viu algo errado em certo irmão em Cristo, e tentou conversar, de forma que tivesse que mostrar seu erro? No caso do religioso, ele sempre tenta se safar, ou arruma uma boa desculpa para tal ato, ou ainda em caso de insistência ele só não solta um palavrão direcionado a você porque a religiosidade não o permitiria tal ato. Mas o humilde, sempre ouve, por mais que você seja áspero, bruto, e etc. Esse aprende aceita ser corrigido, tem um coração ensinável, não vê ninguém maior ou menor que ele, não aceita repreensão somente do pastor, ou líder. Esse cresce e é firmado em Cristo que é a rocha sobre a qual toda casa deve ser edificada. Já, o religioso, tem sua casa edificada sobre a areia, vive a mercê de tempestades, o que a qualquer momento pode ir ele e a casa por água a baixo. E quando repreendemos tal pessoa com tal postura, é como se estivemos chamando para brigar, afinal, ele tem 30 anos, e eu ou você apenas 5 ou 10.

Ele fecha seus olhos para não ver seu próprio erro, porque se não, teria que abandonar tudo o que havia construído até aquele momento, para começar construir algo verdadeiro e eterno, mas se ele fizer isso, estaria se igualando a aquele que nunca construiu nada na vida, e isso para um religioso, seria o fim.

Imagina uma pessoa com 30 anos dentro de uma igreja, se igualando a aquele que nunca pisou em nenhum, ou nunca participou de uma reunião. É algo inconcebível para tal pessoa.

São eles considerados os "xerifes" do Reino de Deus, os que apontam o pecado, e que nunca, jamais, pecam. Tais pessoas, jamais aceitam mudanças dentro da congregação em que estão inseridas.

E existem religiosos tanto tradicionais como renovados, pentecostais, neo-pentecostais. O fato é que este jamais aceita o crescimento foi proposto por Deus para igreja de Cristo, e o atrasa.

nEle que somos!

R.Boy

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Com qual dos grupos você se identifica?


No início era somente a multidão. Em Seu batismo, a multidão vê o Espírito Santo descendo do céu e ouve a voz de Deus, que dizia o quanto Ele era especial, mas não O segue. E os futuros discípulos a um chamado, sem ver milagre algum e nada de sobrenatural nEle, decidem segui-LO.

No sermão do monte enquanto a multidão estava longe, os discípulos aos Seus pés, tomavam assento e O ouvia e aprendia. Quando Ele termina, tanto discípulos como a multidão estavam maravilhados.

A multidão era servida por Ele enquanto os discípulos O serviam. O convite dEle foi feito para todos, tanto para multidão como para os discípulos, mas somente os discípulos aceitaram.

Na cura dos endemoninhados somente os discípulos O compreenderam enquanto a multidão O mandou embora. Enquanto os discípulos ficavam maravilhados, a multidão ficava irada não atentando para a liberdade dos que eram endemoninhados, mas para a perda dos porcos.

Ele não fazia acepção de pessoas, comia tanto com os discípulos como com a multidão.

Quando Ele disse que a filha falecida do “chefe” apenas dormia, a multidão enchia-se de risos e gargalhadas, enquanto os discípulos, silenciosos, apenas acreditavam.

Havia coisas das quais Ele pedia à multidão curada que ninguém mais ficasse sabendo, mas esta espalhava para todos, não entendendo a intimidade que estava sendo proposta. Ele se compadecia tanto da multidão como dos discípulos. A multidão adorava ser servida por Ele, enquanto os discípulos recebiam cargos.

Os discípulos O seguem sem hesitar, mas a multidão, preocupada com tantas outras coisas, primeiro queria resolver algo para então depois O seguir.

A multidão correndo de um lado para o outro procurava por vida, enquanto os discípulos perdiam suas vidas por Ele.

O SEU julgo é suave e tanto a multidão como os discípulos poderiam segui-lo.

Ali, estava Ele, maior que o templo, mais poderoso que a religião, e com maior autoridade que qualquer lei, ainda assim, era Ele humilde, manso e respeitoso para com todos.

E por parábolas Ele ensinava, mas nem multidão, nem discípulos entendiam o que Ele queria dizer, mas somente os discípulos pediam explicações.

A multidão satisfeita (sem enfermidade, sem fome, sem demônios) voltava para suas casas, mas os discípulos mantinham-se atentos as Suas sábias palavras.

Somente os discípulos conheciam bem seu Mestre. Havia coisas que somente para os discípulos Ele as revelava, porque eram intimas. Para a multidão era Ele o “deus de milagres”, mas somente os discípulos sabiam sobre sua divina humanidade.

Seus discípulos andavam apenas com a roupa do corpo, mas a multidão não abria mão de suas riquezas para segui-LO. E em Sua entrada em Jerusalém, a multidão alvoroçada clamava: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!”.

Os discípulos ficam surpresos no momento da ceia, pois um momento tão importante deste era feito somente para os que Ele considerava íntimo. Após a ceia, mesmo tendo eles passado tantas coisas juntos, ainda assim os discípulos pisam na bola com Ele, O abandonam em oração, no momento em que Ele mais precisava, afinal, estava Ele para ser entregue a morte; ainda havia fragmentos de multidão em Seus discípulos.

A mesma multidão que O louvou na entrada em Jerusalém, agora pede que Ele seja crucificado e que em Seu lugar fosse libertado o maior dos criminosos. Após Sua ressurreição, Ele aparece aos Seus discípulos, e lhes faz um pedido: ”IDE E FAZEI DISCÍPULOS DE TODAS AS NAÇÕES”. Enquanto que para a multidão Ele estava morto, e a ultima imagem que tinham era dEle preso no madeiro.

NEle que somos!
R.Boy

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Um mundo feito de aço


Vendo algumas fotografias e frases que seguiam junto delas, li uma algo muito interessante:

"Para mim as metalúrgicas são deuses poderosos, que comandam a sinistra produção de metal que domina o mundo. Nelas, tudo é violento, desproporcional, trágico. O metalúrgico sabe que trabalha na fronteira da morte, entre rios de metal escaldante e frente às caldeiras do inferno. Ele entende que o mundo é controlado pelo aço."

Sebastião Salgado

Acredito que, como o autor da frase, aprendi a ver o mundo formando-se assim, através de muros feitos de aço e concreto. E esses muros se arraigaram no coração do homem.
Se o amor de muitos esfriaria, essa é a geração em que isso ocorre com maior plenitude, sente-se isso, respira-se isso, nos jornais, ruas, nas casas.
Metais... Interessante o valor que atribuímos a eles...
No livro "A Utopia” (literalmente o não-lugar de nenhum lugar), o humanista e jurista inglês Tomás Morus (1478-1535), descreve o valor dos metais preciosos. Na sociedade projetada em seu livro o ouro serve para construir as coisas mais vis existentes, as pedras preciosas enfeitam as crianças, que logo querem entregá-las a outras crianças por terem se tornados adultos. A Bíblia mostra o céu com ruas de ouro e o mar feito todinho de cristal. Lá não importa o quanto você tem e sim quem você foi e em que creu.
Metais, um mundo feito de metais que sustentam a ganância, a maldade, por eles o mundo gira e o mundo de alguns para de girar por causa deles.
Dinheiro... Papel que compra metal, que tem sustentado uma fé morta, desertora e falsa. Uma fé que busca bens, que de nada valem quando se observa da perspectiva do amor. Uma fé que olha para o Salvador como um banqueiro e que se vê como "filho do rei" quando é a vida aborratada de "bençãos" está em jogo, e que esquece que o primogênito entre todos, o Cristo, se fez o mais sofredor e pobre entre todos os homens, homem de dores que soube sim o que era padecer. Que fé é essa que enche templos, que ridiculariza o cristianismo da cruz, do abrir mão, do dar em lugar de receber, do estender a mão, do servir, do amar? Fé que não sabe amar, apenas visa lucros.
Abro mão dessa fé que usa os outros para seus próprios interesses, tentam barganhar com Deus, usando as próprias escrituras para isso (embora isso não seja novidade porque Jesus Cristo foi tentado no deserto da mesma forma). Conhecem a verdade e distorcem-na. Creio que a estes restará a frase - "Não sei donde vós sois; apartai-vos de mim".
Abro mão dessa fé medíocre que encobre quem Deus de fato é, e o que Ele fez por nós.
Em nome da minha FÉ digo:
Deus é amor.
Veio nos salvar.
Salvação, preço pago sem nenhum metal, mas com um liquido precioso - SANGUE.
Preço que eu nunca poderia pagar, nem sei o quanto vale... ou sei , para mim vale a minha vida e a de muitos outros a quem eu possa mostrar o que realmente importa, algo de importante pelo que se possa viver e também morrer - Deus.
E o legado mais precioso que ele deixou conosco -IR, falar dEle. Só.
Talvez assim eu e muitos outros que pensam como eu, possam esquentar um pouco o amor dessa geração.
Fazer com que corações de aço se transformem em corações vivos, cheios de FÉ, esperança e novamente amor, sendo o maior destes o AMOR.

Amanda Oliveira

The LORD lives!

The LORD lives!
Praise be to my Rock!
Exalted be God my Savior!

Psalm 18:46

domingo, 16 de agosto de 2009

SEXTA FEIRA 15 DE AGOSTO DE 1969, FAZENDA 600 ACRES EM BETHEL, NEW YORK.


Sai um anuncio sob o nome de Challenge International, Ltd., no New York Times e no Wall Street Journal ("Jovens com capital ilimitado buscam oportunidades de investimento legítimas e interessantes e propostas de negócios") pelos amigos Roberts e Rosenman. Lang e Kornfeld atraídos pelo anuncio respondem. Os quatro jovens decidem se reunir, sem saber que de suas reuniões surgiria o Woodstock o maior festival de música já registrado de todos os tempos.

Mesmo sabendo que seria um investimento arriscado decidem ir em frente com o projeto visando retorno financeiro.

Os ingressos vendidos a mais o menos 75 dólares (que valeria nos dias de hoje) eram encontrados em lojas de disco em New York e até por correios. Venderam 186.000 ingressos antecipado, com este número estimavam um público de aproximadamente 200.000 pessoas. Mas o festival surpreendeu seus organizadores atraindo um público de mais de 500.000 pessoas, por se tornar após o inicio um festival livre (de graça).

O festival foi o marco do movimento hippie que lutava por “Paz e Amor”. A frase conhecida no Brasil como “Paz e Amor” foi criada há meio século em um protesto na cidade de Londres o que no inglês era chamado de “Ban the Bomb” (proibida a bomba) que foi utilizada por um Homem chamado Gerald Holtom, que acreditava que se tivessem um símbolo o alvo do protesto seria alcançado com mais facilidade. No inicio pensaram em utilizar um símbolo cristão (como uma cruz), mas acabou decidindo usar as letras do alfabeto de sinalização por bandeiras, sobrepondo à letra N (de Nuclear) e D (de Disarmament) e colocando um círculo em volta simbolizando o planeta.

O movimento hippie que era parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 60. O movimento abraçou aspectos de religiões como o budismo e o hinduísmo e também religiões da cultura nativa norte-americana. Os hippies levavam um estilo de vida em comunhão com a natureza. Adotaram um modo de vida comunitário, tendendo a uma espécie de socialismo-anarquista, era contra o nacionalismo, Guerra do Vietnã e todas as guerras.

Na sexta feira do dia 15 de agosto de 1969, na fazenda de 600 acres em Bethel, New York, o projeto dos quatros jovens se torna em um festival de música, o Woodstock Festival, onde se reunia mais de meio milhão de pessoas - o que acho mais incrível - e apenas duas fatalidades aconteceram, como: um caso de morte por overdose, e outra morte por atropelamento de trator.

Pensando sobre os dias de hoje, onde talvez seja impossível reunir tantas pessoas em 3 dias. Primeiro porque o movimento hippie lutava por algo, e tinha tantas pessoas porque acreditavam no “Paz e Amor”, viviam como forma de protesto, tinham ideais (dentre eles muitos eram falheis, mas tinham). Hoje, quais os ideais que temos? Pelo o quê lutamos? Pelo o quê nos preocupamos? Etc. Perguntas como estas são respostas do “por quê?” que, não fazemos coisas como faziam antigamente, como não marcamos nosso tempo. Não lutamos por nada, pensamos ter tudo até que o nada nos afete de forma pessoal. Olhamos coisas que deveriam nos revoltar (digo no bom sentido), mas vemos como algo normal. Não achamos que coisas como a fome no mundo, a “desigualdade de direitos”, a criminalidade, violência, o fato de a sociedade valorizar mais o capital que a própria vida a quem o capital serve, e etc. Não achamos que coisas como essas merecem a dedicação de nossas vidas para mudar. A verdade pela qual lutávamos antes, hoje se tornou relativa, cada um cria a sua própria verdade. O que merecia nossa atenção, hoje já não merece mais, muito pelo contrario, eu é que mereço toda atenção. O consumismo fez a nossa luta mudar, ontem lutávamos por sociedades, hoje lutamos pelo individuo chamado EU mesmo (QUE LUTA PEQUENA ESSA!), lutávamos por necessidades sociais, hoje lutamos por necessidades que o consumismo nos faz crer que temos isso faz com que toda a nossa atenção seja exclusivamente para nós. Uma pessoa independente de classe social ou cultura tem o poder de mudar uma sociedade se abster-se do egoísmo. Se deixar de ser um “ego-pensante” para ser um “UNO-pensante” como dizia Einstein.

Às vezes somos parte de um fila de bonecos industrializados e comercializados. Industrializados porque somos em série, mas com o mesmo propósito. E comercializados porque vendemos quem somos para tentar se tornar quem devemos ser segundo os ditames social. Não estudamos para ser o que queríamos, mas para termos emprego, e vivermos rotinas estressantes o que faz perder o pouco de original que há em nós. Somos como prostitutas nos vendemos à sociedade.

Não estou dizendo que o movimento hippie foi exato, o que estou dizendo é que eles lutavam por algo.

Parabéns aos que lutavam por um mundo melhor. Parabéns para os que pensavam e faziam. Parabéns aos movimentos de contracultura que marcaram época. Parabéns pelos 50 anos de “Paz e Amor” e 40 anos de Woodstock.

nEle que somos!

R.Boy

sábado, 2 de agosto de 2008

Romanos 12.2
“E não vos conformeis com este século, mais transformai-vos pela renovação da vossa mente...”

- Hoje vemos em nossas igrejas, um povo tentando viver os padrões do Reino de Deus. Mais infelizmente não conseguimos porque não deixamos os padrões do mundo, ou seja: estamos conformados com o que vivemos, vemos, ouvimos e até em situações participamos!
Para nós é muito comum/normal andar pelas ruas e ver pessoas pedindo dinheiro, pessoas dormindo nas calçadas, pessoas se prostituindo, e mais um monte de coisas. Mas olhamos como se fosse algo completamente normal, como se isso nunca pudesse mudar.
A nossa mente está conformada com esse século, o povo de Deus se conformou.
A Bíblia diz que “nos últimos dias o amor de muitos se esfriaria”. Como igreja temos muito medo de pensar em quando chegar esse dia e de fazermos parte disso, como se isso tivesse para acontecer. Porém eu acredito que há tempos vivemos isso.
Vivermos em um mundo de indiferença, não falo dos que não conhecem a Cristo (porque desses não temos como cobrar tal coisa), mas dos “cristãos” de nossas igrejas.
Professamos nossa fé em Cristo mas vivemos igual ao “mundo”. De forma que não nos difere. Quando alguém olhava para os olhos de Jesus, essa pessoa via em seus olhos um olhar de esperança, que mudava sua vida. Mas hoje as pessoas olham em nossos olhos e vê um olhar como de qualquer outra pessoa. Isso nos mostra que ainda não crucificamos nossa carne afim de que Cristo viva em nós. Muito pelo contrario, vivemos de forma que Cristo ainda está pendurado no madeiro. Servimos um deus morto, e que ainda está pendurado no madeiro, um deus que nele não há vida. E não entendemos que “Cristo em vós a esperança da glória”.
Oramos muito por avivamento, mas não entendemos o que isso significa. E na verdade a nossa vontade é que os nossos cultos estejam cheios de “moveres” do “Espírito” (não queria escrever com letra maiúscula, mas para que todos possam entender) e ás vezes até agimos como se tal coisa estivesse acontecendo, enquanto que o “mover” é todo e somente nosso. Nos enganamos muito em nossa “espiritualidade”!
Jesus vivia avivamento, e avivava por onde passava com seu grande e verdadeiro amor, com olhar de esperança, sua bondade que realmente transforma e não espera com que uma transformação aconteça como se não fosse responsabilidade dEle. Como se a forma que Deus usasse para transforma o mundo fosse outra, ou através de outras pessoas, mas não através de nós. Deixamos de co-criar com Deus, não queremos viver como eleitos de Deus (Cl 3.12).
Um avivamento é o que Deus quer, mas temos que viver como não conformados, mas com nossa mente renovada.
Hoje em dia, milagres são raros! Estamos conformados!
O amor se esfria cada vez mais! Estamos conformados!
Quase um milhão de pessoas morre sem Cristo semanalmente, em todo o mundo. Estamos conformados!
Centenas de crianças morrem por causa do infanticídio em nossa tribos (Brasil). Estamos conformados!
A injustiça toma conta de nosso mundo. Estamos conformados!
TUDO ISSO É NORMAL. ESTAMOS CONFORMADOS!!!

Romanos 12.2
“E não vos conformeis com este século, mais transformai-vos pela renovação da vossa mente...”

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Amor que se vê.

Por sua morte, foi Ele lembrado até os dias de hoje.
Por amor foi que Ele morreu;
Por amor daquele que o chicoteou, daquele que o traiu, daquele que o esbofeteou, daquele que o cuspiu (criatura cuspindo na face do Criador), daquele que com uma “coroa” fez o precioso sangue escorrer sobre sua face, onde havia também lágrimas de dor, não de dor física mais de tristeza.
A coroa cravada em sua carne nos dizia o seu eterno reinado, e o sangue que ela dEle tirava descia por toda sua face, e mesmo com pés e mãos pregados(as) a humilhação do cuspe e a dor das lágrimas era lavada por um precioso sangue que de uma carne brotava, carne que já não podia conter tanto amor.
E em silêncio justificava aquele que o insultava (“se tu és Deus, te salva a ti mesmo”) mesmo sendo esse o verdadeiro culpado.
(Isaías 52.13-53.12)